domingo, 10 de março de 2013

Entrevista com Cadu - Transamérica Brasilia - Rádio




Nossa primeira visita foi, em nada mais nada menos, que na Rádio Transamérica Bsb, e lá fomos recebidas pelo super Cadu, um profissional apaixonado pelo que faz, cheio de histórias pra contar, que nos recebeu com todo carinho e atenção e nos fez sonhar com as histórias e a magia tão envolvente do mundo do rádio.
Cadu nos contou como era o rádio antes, nos contou das enormes prateleiras lotadas de cartuchos que armazenavam músicas, propagandas entre outros que eram separados artesanalmente para compor a programação. 
Falou também que para deixar o ambiente mais misterioso e mágico deixava a luz mais baixa e ficava altamente concentrado e depositava naquele momento toda sua energia e paixão, paixão e emoção essa, que, segundo ele, só quem viveu saberá, já que hoje tudo se tornou tão automático e digital.

Carlos Eduardo Roque, mais conhecido como Cadu, começou no rádio em 1980.
Ele nos contou como foi sua primeira experiencia com rádio. 
Na época ele havia sido contratado para operar a mesa de som e ao ver que os locutores muitas vezes se atrasavam e não havia ninguém para substitui-los surge então a oportunidade. 
Um belo dia próximo do programa entrar no ar, não havia ninguém para falar e fazer a abertura. Então já acostumado a rotina, em ver como funcionava, sempre determinado, ele pegou o texto, entrou no ar com precisão e fez a abertura do programa sozinho.
O dono que morava próximo logo correu para lá para saber quem havia aberto o programa, já que a voz não era conhecida. 
Ao confessar que havia sido ele, o dono deu-lhe os parabéns, disse que a partir daquele dia ele teria mais uma função, e mesmo sem remuneração para o mesmo, ele ali ficou. 
Foi onde tudo começou.

O primeiro trabalho com carteira assinada foi em 1983 na Manchete FM 97,7

Na Transamérica foi Coordenador em fevereiro de 1986 em Brasilia montando a radio ao vivo, um grande desafio. Em fins de 1987 foi Coordenador da Rádio em SP onde ficou lá até 1988. Voltou a Coordenar a Radio de Brasilia em 2004. Depois voltou como locutor em 2007 até metade de 2008 e finalmente voltou em agosto de 2009 até agora.


Ele nos presenteou com um vídeo falando da importância do Rádio que segue abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=w_oP-59Nxlo&feature=youtu.be

Mais uma vez obrigada Cadu pela gentileza de nos receber e dividir sua historia conosco!!


Graziela Morais

Entrevista com Flávio Siqueira - Rádio




É com muita alegria que posto aqui a entrevista com Flavio Siqueira. 
Como excelente profissional que ele é, ele nos deu a honra de ceder um tempinho nos mil trabalhos que faz, para falar um pouquinho de rádio de suas experiencias e sua historia!
Mais uma vez muitíssimo obrigada Flavio pelas ricas palavras, pelo carinho e profissionalismo de sempre!!


http://www.youtube.com/watch?v=UxOfVeG6j6k&feature=youtu.be



Graziela Morais

Entrevista com Ricardo Sam Transamérica SP - Rádio



Uma das maiores alegrias que tive foi entrevistar/conversar com meu querido e amado Ricardo Sam.
Um profissional excelente, dedicado e determinado.

Dentre vários trabalhos já realizados ele apresenta hoje, o programa 2em1 na Transamérica POP em São Paulo de 08 as 10hs de segunda a sexta, em parceria com Gislaine Martins, que é outra fera inigualável, autêntica, de um timbre de voz forte e marcante que só confirmam a super profissional que ela é, formando assim a dupla perfeita que tanto engrandece a Rede Transamérica!  


Abaixo seguem as perguntas feitas e um áudio que Ricardo Sam, com todo seu profissionalismo e generosidade, me concedeu entre um trabalho e outro que faz!

Obrigada Sam! Sucesso sempre!! Você merece!!

Entrevista com Ricardo Sam

1-Me fala sobre o início de tudo, como foi?


A paixão pelo Rádio começou como ouvinte. Eu era um “caça prêmios”, que vivia ligando para as Emissoras, na tentativa de ganhar presentes (discos, camisetas etc.). 

Numa das vezes em que consegui, fui convidado por um Locutor a conhecer o estúdio. O ano era 1985, a Rádio era a (extinta) Pool FM de São Paulo, o locutor Edmir Rabelo. Saí dali com a certeza de que “aquilo” era o que eu queria pra minha vida. Imediatamente, passei a “treinar” em casa, realizando gravações de textos que eu transcrevia do Rádio, anunciava músicas, criava situações que exigiam raciocínio rápido e improvisações. Acabei desenvolvendo, sem querer, aos 15 anos, uma técnica de treinamento que mais tarde aplicaria para aspirantes à profissão, quando me tornei docente do Senac, no curso de formação de novos profissionais para o Rádio.
Fiz minha estréia em Agosto de 1989, na cidade de Araraquara/SP, na Rádio Morada do Sol FM, mais de um ano após obter meu registro profissional. Já havia feito testes em umas duas dezenas de Rádios e , por causa do “insucesso”, estava trabalhando num banco.

2- Quando começou em 1989 acredito que ainda não havia esse dinamismo de operacionalizar a programação e ainda ter que acompanhar ouvintes e notícias em tempo real, como é hoje? Isso era bom ou ruim? E como funcionava antes?


Hoje é tudo MUITO mais fácil! Antigamente, o sistema do FM (falar e operar a mesa de som) era uma coisa artesanal. Muitos Locutores talentosos não conseguiam se adequar ao operacional e, por isso, não conseguiam se destacar no mercado. Era preciso saber “locutar” e ter pleno domínio da sonoplastia (que era complexa). As notícias tinham de ser  "datilografadas".

Hoje, a operação está automatizada, a notícia está a um clique do mouse, a tecnologia ajuda muito! Hoje é muito mais fácil trabalhar. Mas, isso não quer dizer que não seja difícil (risos).

3- O radio tradicional tem superado expectativas ás novas tendências como radio web, entre outros. Pra você o que foi importante para manter a radio tradicional com a força que ela ainda tem?


Creio que isso se deva ao fator “acessibilidade” (não depende de ter conexão ou não, da velocidade, etc).  

E tenho uma opinião que irrita muita gente e causa antipatia, mas me sinto a vontade para expressar, pois fiz parte do mundo das Rádios Web: 
Em sua grande maioria (NÃO todas), as web´s são feitas por alguém que conseguiu DRT (apelido dado para o registro  profissional) e não conseguiu ingressar no Mercado. 
Monta-se umas vinhetas, elabora-se uma programação de acordo com o gosto pessoal e sai falando, transmitindo pelos mares da internet. 
Então, acaba ficando tudo muito sem critério, sem estudo, sem alguém para dirigir e orientar. É uma coisa mais de “feeling” do que de estratégia. Acaba se tornando algo amador, apesar de haver alguém com DRT por trás do microfone.  Mas, isso não quer dizer que não haja espaço e como disse acima, redundantemente:  “em sua grande maioria, NÃO todas”.

4- Você como radialista participa do processo criativo do programa (2em1) como opinar na programação entre outros? Ou só empresta sua voz e carisma para alegrar fãs e ouvintes?


Sim. A Rádio inteira colabora com os casos pessoais. 

O 2em1 é “a vida como ela é” (risos)! 
Todas as situações que a gente fala no programa, por mais absurdas que pareçam, são reais.

5- Fazer um programa em parceria, como foi o caso da “Dona Encrenca”, ou“2em1 com a Gi” é mais gostoso ou mais complicado?


Eu prefiro dividir.

Além do Dona Encrenca com a Simone Garuti, hoje repórter da Rede TV, e do 2em1 com a Gislaine , já apresentei o Transalouca com o Lui Riveglini e a Renata Relenta (locutor da Discovery e de uma Rádio de Mogi das Cruzes/SP, respectivamente).
Torna-se complicado se mais de um dos integrantes possuir ego muito elevado.

6-Quais as Gafes que marcaram sua historia? 


Palavrões no ar, errar nome de banda, anunciar banda brasileira com sotaque americano (ãr – Pí – éme = RPM), errar telefone da Rádio, errar a frequência da Rádio, anunciar uma música e tocar outra, uma coleção!


7- Quantas rádios e projetos voltados para o rádio já participou? E como foi dar aula no SENAC e formar profissionais tão bem sucedidos, como muitos ex-alunos seus que estão hoje no mercado?

Montei duas Rádios web direcionados aos brasileiros que vivem no Japão (fui contratado para elaborar e depois saí). 

Em FM, antes da Transamérica, estive na Jovem Pan /SP, Metropolitana /SP, Tribuna FM/Santos e Morada do Sol/Araraquara.
Comecei aos 19 anos e lá se foram quase 24 anos de microfone, sendo 16 só de Transamérica.
Ter dado aulas é como ter tido filhos, apesar de nunca ter tido (risos). Você vê um profissional “nascer”, e quando eles estão “crescidinhos” no mercado, é só alegria! Muito orgulho.

8-Você tem algum ritual ou preparação antes de entrar no ar?


Alguns poucos exercícios de dicção, que faço enquanto estou dirigindo, indo para a Rádio.

Outra coisa, que deixa a Gislaine irritada, é abraçar todas as funcionárias da Rádio, brincadeira (risos). 

9- Li entrevistas suas onde falava de busologia? Como é isso?

Eu não sou Busólogo. 

Sou admirador de ônibus rodoviário e entendo bastante do assunto.
Há um site brasileiro dedicado à busologia, com mais de 23.000 inscritos. Portanto, não sou o único louco. 
Os busólogos tem como hobbie, colecionar fotos de ônibus, estudar as empresas de transportes, visitar garagens, enfim, tudo que se refere ao universo "ônibus". Assim como tem gente que é aficionada por carros, aviões, miniaturas, etc. 
Busólogo até briga por preferência de empresas, motores e carrocerias, como se fosse time de futebol. Isso eu não faço (risos), por isso digo que sou só “admirador e entendedor de ônibus rodoviários”. 
Sei identificar motores pelo ronco, as diferenças de carrocerias e conheço detalhes de muitas empresas,  entre  outras coisas.
Ah! Já vou responder o que todo mundo me pergunta: Já dirigi, sim. Um modelo de dois andares (Marcopolo DD 1800 G7 com motor Scania, e também um 1200 G7 com motor Volvo).

10- Gostaria que falasse um pouco da importância do Rádio na "Comunicação" e na sua vida!


O Rádio é importante, entre outras coisas, devido à acessibilidade. Você ouve no carro, no trabalho, em casa, numa roda de amigos, na internet, pelo celular e até em TV a cabo. Tudo isso, sem interferir em suas tarefas. 

Já os outros meios, requerem um pouco mais de “dedicação” de sua parte, às vezes necessitam de algum tipo de condição técnica.
Estar no Rádio é entrar na vida das pessoas sem pedir licença e, ainda assim, ser querido por elas. E mesmo se a gente não causar simpatia por aquilo que falamos, pelo menos colocamos a pessoa para refletir. Ou o Rádio emociona, ou faz a mente trabalhar ou, no mínimo, faz a alma se divertir.

11- Essa foi extra de brincadeira, e é sempre a pergunta que todos os fãs do programa 2em1 fazem:

Sam, você e a Gi são um casal?

Casal o KCT! (risos)!


Áudio:
http://www.youtube.com/watch?v=38YOnj-FEd4&feature=youtu.be

Graziela Morais